B ( ) Os sofistas que eram conhecidos pela habilidade de usar o discurso de forma persuasiva, valorizando a forma e a retórica ("eloquência"). O conteúdo verdadeiro, a verdade, portanto, ficava em segundo plano, importando mais o convencimento do ouvinte.
C ( ) Os racionalistas que defendiam que as ideias surgem da pura e simples capacidade racional e impulsionam o intelecto, formando os conhecimentos com base nas leis universais da razão.
D ( ) Os filósofos analíticos que se preocupavam com a clareza conceitual e a precisão dos argumentos.
***
2 (ENEM - 2022) Sempre que a relevância do discurso entra em jogo, a questão torna-se política por definição, pois é o discurso que faz do homem um ser político. E tudo que os homens fazem, sabem ou experimentam só tem sentido na medida em que pode ser discutido. Haverá, talvez, verdades que ficam além da linguagem e que podem ser de grande relevância para o homem no singular, isto é, para o homem que, seja o que for, não é um ser político. Mas homens no plural, isto é, os homens que vivem e se movem e agem neste mundo, só podem experimentar o significado das coisas por poderem falar e ser inteligíveis entre si e consigo mesmos.
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
No trecho, a filósofa Hannah Arendt mostra a importância da linguagem no processo de
A entendimento da cultura.
B aumento da criatividade.
C percepção da individualidade.
D melhoria da técnica.
E construção da sociabilidade.
3 (ENEM - 2022) Entretanto, nosso amigo Basso tem o ânimo alegre. Isso resulta da filosofia: estar alegre diante da morte, forte e contente qualquer que seja o estado do corpo, sem desfalecer, ainda que desfaleça.
Sêneca, L. Cartas morais. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1990.
O excerto refere-se a uma carta de Sêneca na qual se apresenta como um bem fundamental da filosofia promover a
A valorização de disputas dialógicas
B rejeição das convenções sociais
C inspiração de natureza religiosa
D exaltação do sofrimento
E moderação das paixões
4 (ENEM 2021). Sócrates: “Quem não sabe o que uma coisa é, como poderia saber de que tipo de coisa ela é? Ou te parece ser possível alguém que não conhece absolutamente quem é Mênon, esse alguém saber se ele é belo, se é rico e ainda se é nobre? Parece-te ser isso possível? Assim, Mênon, que coisa afirmas ser a virtude?”.
PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: PUC-RIO; São Paulo: Loyola, 2001 (adaptado).
A atitude apresentada na interlocução do filósofo com Mênon é um exemplo da utilização do(a)
A escrita epistolar, troca de correspondência
B método dialético
C linguagem trágica
D linguagem poética
E método empirista